O benefício médio recebido pelos beneficiários em Minas Gerais é de R$ 669,24. O cronograma de pagamentos vai até o dia 28.
Em cada um dos 853 municípios do estado, 1,6 milhão de beneficiárias do Bolsa Família começam a receber os repasses de junho hoje, dia 17. Os pagamentos são feitos de forma escalonada, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS), e continuam até o final do mês. O valor médio do benefício em Minas Gerais é de R$ 669,24, proveniente de um investimento de R$ 1,07 bilhão do Governo Federal.
Dentro dos adicionais previstos no Bolsa Família, Minas Gerais tem 748,7 mil crianças de zero a seis anos beneficiadas com o Benefício Primeira Infância, recebendo um acréscimo de R$ 150 por criança dessa faixa etária na família, totalizando um investimento federal de mais de R$ 104,1 milhões.
Outros benefícios complementares, todos no valor adicional de R$ 50, alcançam 1,19 milhão de crianças e jovens entre sete e 18 anos, além de 76,4 mil gestantes e 30,4 mil mulheres em fase de amamentação. O total dos pagamentos desses benefícios ultrapassa R$ 58,4 milhões.
Na capital Belo Horizonte, o maior número de famílias beneficiárias do estado em junho é de 131,6 mil, com um investimento de R$ 85,8 milhões e um valor médio de repasse de R$ 653,16. Os cinco municípios mineiros com maior número de contemplados no mês incluem Contagem (44.587), Betim (37.709), Uberlândia (30.956) e Ribeirão das Neves (30.414).
O município de Espírito Santo do Dourado, com 6.611 habitantes e 636 famílias atendidas pelo Bolsa Família, registra o maior valor médio pago pelo programa no estado neste mês: R$ 750,32. Em seguida estão Durandé (R$ 729,92), Nova Resende (R$ 727,61), Ibiraci (R$ 726,74) e Carmésia (R$ 725,98).
No mês de junho, o Governo Federal também efetua o pagamento do Auxílio Gás, um benefício para indivíduos em maior situação de vulnerabilidade social. No estado, 128,3 mil famílias do Amazonas receberão um adicional de R$ 102 referente ao valor total do botijão de 13 quilos de gás GLP, totalizando um investimento federal de R$ 13,1 milhões.
Nacionalmente, o Bolsa Família atende 20,8 milhões de famílias em todos os 5.570 municípios brasileiros em junho, mantendo-se estável nos últimos três meses. O investimento federal totaliza R$ 14,23 bilhões, com um valor médio do benefício de R$ 683,35. O Auxílio Gás beneficiará neste mês 5,8 milhões de famílias em todas as 27 unidades federativas, resultando em um investimento federal de R$ 592,1 milhões.
Assim como em maio, neste mês, como parte das ações de enfrentamento a desastres, as 658 mil famílias dos 497 municípios do Rio Grande do Sul receberão o pagamento de forma unificada hoje, com um repasse de R$ 443 milhões. O valor médio do benefício para essas famílias é de R$ 673,36. O mesmo procedimento ocorrerá com famílias de alguns municípios do Roraima, Amazonas, Rio Grande do Norte, Maranhão e Paraná.
Dentro da gama de benefícios estabelecida com a retomada do programa em 2023, 9,38 milhões de crianças de zero a seis anos que fazem parte das famílias amparadas pelo Bolsa Família receberão neste mês o Benefício Primeira Infância (BPI), com um adicional de R$ 150 por criança. Para isso, serão investidos R$ 1,33 bilhão em recursos federais.
Além disso, 12,5 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos incompletos receberão o Benefício Variável Familiar Criança, juntamente com 3 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos incompletos amparados pelo Benefício Variável Familiar Adolescente. Ambos os benefícios constituem um adicional de R$ 50 por integrante da família nessa faixa etária, com um investimento total de R$ 718,47 milhões. Outros R$ 67,25 milhões asseguram o adicional de R$ 50 para 1 milhão de gestantes e 373 mil nutrizes incluídas nas famílias beneficiárias.
Como é habitual no programa de transferência de renda do Governo Federal, as mulheres predominam como responsáveis familiares. Em junho, mais de 17,44 milhões dos responsáveis familiares são mulheres, representando 83,7% do total. Considerando todos os beneficiários, 72,87% se identificam como de cor preta/parda.
O Bolsa Família tem como público prioritário famílias em situação de maior vulnerabilidade. Em junho, do total de beneficiários, 225.582 são de famílias com integrantes indígenas, 253.787 de comunidades quilombolas, 379.783 de catadores de materiais recicláveis e 223.340 de pessoas em situação de rua.
A Regra de Proteção, outra novidade do Bolsa Família, permite que os beneficiários permaneçam no programa por até dois anos mesmo após conseguirem um emprego com carteira assinada ou um aumento de renda. Nesse cenário, a família recebe 50% do valor do Bolsa Família. Em junho, 2,58 milhões de famílias estão enquadradas nesse parâmetro.
Na divisão por regiões, o Nordeste concentra o maior número de famílias beneficiárias, totalizando 9,4 milhões, com um investimento de R$ 6,41 bilhões. Em seguida está o Sudeste, com 6,17 milhões de famílias e aportes de R$ 4,13 bilhões. A região Norte reúne 2,58 milhões de famílias, com investimento de R$ 1,86 bilhão. O Norte apresenta o maior valor médio por beneficiário no país, chegando a R$ 722,22. No Sul, há 1,5 milhão de beneficiários e R$ 1 bilhão em investimentos federais. Já a região Centro-Oeste concentra 1,6 milhão de famílias e um repasse de R$ 802,41 milhões.
Na distribuição por estados, São Paulo lidera com 2,57 milhões de beneficiários em junho, recebendo um investimento de R$ 1,73 bilhão, com um repasse médio de R$ 675,39. Em sequência está a Bahia, com 2,46 milhões de beneficiários. Outros seis estados contam com mais de um milhão de famílias contempladas: Rio de Janeiro (1,68 milhão), Minas Gerais (1,6 milhão), Pernambuco (1,57 milhão), Ceará (1,46 milhão), Pará (1,34 milhão) e Maranhão (1,22 milhão).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
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